sábado, abril 23, 2011

Dalva Saudo > Devaneio



Havia esperança no entremeio
do devaneio da antonímia...
dormir... sonhar... acordar...
naquele descortinar imaginário,
idealizador, sedutor.

Naquele sereno torpor
de sua vivência,
coberta com nuvem de véu consolador,
mascarando a essência de sua existência,
Fugira da consciência
a  ciência de ser tão só.


No divagar do quase acordar,
na sonolência do acalentar,
O prazeroso sonho irreal,
fantasioso, ideal. 

Na metonímia utópica,
naquele divagar entressonhar,
alguém iria lhe visitar!

O devanear da fascinacão
ofuscava sua realidade
Trazendo paz ao coração.

Agora, na lentidão do despertar no seu lar,
vê revelado seu cenário desabitado!

Para seus deslumbres imaginários,
                                          fica em busca desses seus sonhos necessários

3 comentários:

SILVIA TREVISANI disse...

Solidão de poeta é boa. Lidamos bem com isso.

Solidão e amor são pares: Quando um vai embora deixa o outro no lugar.

Bjs

poeta Silvia Trevisani

SILVIA TREVISANI disse...

Solidão de poeta é boa. Lidamos bem com isso.

Solidão e amor são pares: Quando um vai embora deixa o outro no lugar.

Bjs

poeta Silvia Trevisani

DALVA SAUDO disse...

É VERDADE SILVIA!
SOLIDÃO E AMOR.. ( SEJA QUAL AMOR FOR)UM VAI E OUTRO VEM!