quarta-feira, abril 13, 2011

Fábio Renato Villela >Verso

Um poema
não se repete,
porque o canto
de cada é vida
é singular.

Cada conjugar
respeita o peito
que invade
e a mão
que o pariu.

Caminho reto
que mira
o que virá,
ainda que
fale do que
foi.

Poeta desenha
a vida,
porque é
nesse rio
que correm as
palavras.

Pintura sem cor
de quem não
sabe desenhar,
mas que insiste
em divagar
e teima
em sonhar.


Dedicado à Poetisa Flávia Assaif.

Um comentário: