Foto: Dalva Saudo
Para quem deixarei minhas fantasias,
Com as quais dei às feiras da cidade
Bailes, hospitais, tantas alegrias?
Para quem deixarei brincos, brilhos, colares,
Que foram motivos de tantos Meigos olhares?
E o nariz vermelho, gravatas,
Maquiagens?
Maquiagens?
Com certeza, ganhará de graça,
Outra engraçada palhaça.
Por isso vou deixar por escrito:
Fantasias, lenços, laços, sapatos?
Fantasias, lenços, laços, sapatos?
Levem para os hospitalhaços.
Depois de morta... nada importa!
Da vida não deixo registros
Joguei no lixo, troféus,
Da vida não deixo registros
Joguei no lixo, troféus,
Citação em livro da Academia. Minhas poesias!
Joguei fotos da infância e juventude.
Entrevistas em revistas, antologias.
Em nova morada
Não levarei medalhas
Não levarei nada!
Na Terra, sou Dalva. No céu serei estrela.
Ficarei a cintilar
Brilharei lá no além
Sem nada... nada necessitar!
Aqui deixarei minhas venturas
Aventuras e desventuras.
AMÉM!
Entrevistas em revistas, antologias.
Em nova morada
Não levarei medalhas
Não levarei nada!
Na Terra, sou Dalva. No céu serei estrela.
Ficarei a cintilar
Brilharei lá no além
Sem nada... nada necessitar!
Aqui deixarei minhas venturas
Aventuras e desventuras.
AMÉM!
Um comentário:
Boa noite Dalva; meus parabéns pela sua poesia tão despojada e sincera!
Abs. Eunice Rodrigues de Pontes
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