domingo, junho 26, 2011

Augusta Schimidt >Meu Brasil tenho orgulho de você!


Meu Brasil tenho orgulho de você!


Augusta Schimidt


“O futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando.
O caminho para ele não é encontrado, mas construído e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino”.
(João Scaar)


Brasil, um país pobre de ricos encobertos por uma cultura, por um modelo econômico e político que permitiu que o verde se descolorisse transformando-se num cinza opaco e desesperançado.
Brasil, um país de extremos.
Um país que vai do local ao global, da sensibilidade aos desencontros, do encantamento ao descrédito, da arte ao desconstrutivismo anárquico, consumista e elitista. Sim, um país de elite e de diplomados preconceituosos.
Ser brasileiro significa perguntas, desafios, sonhos, utopias, exigências colocadas de forma tensa e urgente.
Urgência própria da história em que homens concretos vivem conquistas e desconquistas. Quantas coisas a ciência prometeu e quantas não cumpriu.
Quantas perguntas fizeram e não conseguiram respostas.
Filosofia e Sociologia, ciências que cresceram? Para onde?
Que saídas encontramos para nossas angustias e para a melhoria de nossas vidas?
Descobrir o Brasil de novo!
Seria a solução?
Quem sonhou com um Brasil diferente, construído a partir de um modelo econômico que pudesse ser justo e democrático, se defronta hoje com o conformismo e a indiferença tendo que assistir bem de perto o desmoronamento de seus sonhos. A elite não nos permite sonhar...
Não há respeito, não há cidadania, tão desejada por muitos, mas possível apenas para poucos.
Ser cidadão é usar seus direitos na medida correta, e respeitar e ser respeitado. É participar da comunidade e compartilhar com o próximo.
É ser solidário, é ter idéias e poder divulgá-las a todos, pois divulgando idéias e opiniões, fazemos com que as pessoas reflitam e escolham o melhor para a sociedade. Mas há ai uma grande e assustadora confusão: há quem ache que exercer a cidadania é falar o que pensa e bem quer, é denegrir a imagem dos cidadãos que lutaram para um bem comum e provaram que são capazes. Há quem pense que apenas os diplomados podem pensar e são capazes de fazer acontecer.
Ledo engano... Quantas pessoas com diplomas de universidades famosas andam nos decepcionando mostrando o quanto são preconceituosas?


O conhecimento que estas pessoas adquiriram ao invés que libertá-las e torná-las mais abertas às diferenças que existem em uma sociedade, fez justamente o contrário... O que me faz ter a certeza que o Brasil é um país de diplomados e não de conhecedores e muito menos de sábios... Será isto Cidadania?
A propósito...
Honoris causa, abreviado como h.c., é uma locução latina (em português: "por causa de honra") usada em títulos honoríficos concedidos por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário mas que se tenham destacado em determinada área (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias, etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições


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