o silêncio fala mais que tudo à minha alma...
Nele encontro eco dos bens que semeei...
Encontro o ribombar das atribulações
Mas ele me faz voltar ao sussurro da calma...
Pude escolher na minha vida o que semear
Mas sei que colherei apenas o que plantei...
Se foi o bem e as virtudes o que semeei,
A colheita de bem e virtudes vai se fartar...
O mal que causei, as dores que provoquei,
Foram se acumulando neste meu único celeiro,
E peço, nele há de haver justiça e perdão.
Arrependida, então, curvo-me à Vida e espero
Esse perdão que moverá meu sofrimento,
Dará paz à minha alma e acalmará meu coração.
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