segunda-feira, junho 27, 2011

´Fábio Renato Villela >Rimel

Todo rímel
é inútil.
A manhã
seguinte
mostrará o
que a noite
ocultou
dos olhos
maquiados.
Dança insana
da jovem
prostituta
que balança
o corpo
de tantos
e de ninguém.
Toda purpurina
será vã,
pois o Sol
rasga toda
fantasia.
A crueza
da mediocridade
aguarda em toda
madrugada
e logo
morde esse
ensaio de Nada

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