terça-feira, agosto 30, 2011

Dalva Saudo > Ambivalência


Nesta hora, tento viver apenas o agora, 
Esquecendo o morrer.
Mas afinal, na certeza do final do viver.

Preferível falar da lua, luar ao amanhecer...
Das flores... florestas, florais nos matagais
Do sol ao amanhecer e ao entardecer,
Do brilho cintilante das estrelas, lindas demais!

Lembrar da infância e da inocência...
Dessas poesias é que gostamos de ouvir!
São gotas, conta-gotas, 
Calmantes de sonolência,
Para nos fazer meditar
Refletir se sorrir. Esquecer o partir.

Mesmo na certeza de morrer, 
Ninguém gosta de falar, ouvir, ler.
Sei que vou morrer. O medo é do sofrer.
Não posso falar todos os dias, 
Poesias apenas de alegria!

Na existência da vida, volto a falar...
Das flores, luares, cores e amores.

Na insistência da morte, 
Volto a me lembrar...
Das dores e temores,
Tentando me equilibrar, 
Centralizar nessa gangorra...
Equivalente e ambivalente de:
VIVER/ MORRER.
MORRER/VIVER

Um comentário:

Rosana Montero Cappi disse...

Querida estrela DALVA

Sinto Deus presente em meu coração, sempre que recebo um carinho,assim como esse que você tem didecado à mim.
Muito obrigada
Beijos
Rosana