A leveza do silêncio
© Joaquim Marques
Quão leve és - silêncio - quando acalmas
O sibilar do vento que fustiga montes…
Permites ouvirmos murmúrios das fontes
Aplaudes o belo não batendo palmas!
És etérea via nos templos sagrados
Onde tantos recorrem p'ra falar com Deus
Pedindo p’los ímpios e por erros seus
P’los entes queridos e por seus finados!
Dás voz às estrelas que sem fazer ruído
Cintilam nas noites e falam p'rá lua...
Silêncio, és eco nos vales e prados!
Com tua leveza dás paz e acalmas
Corações aflitos, assaz conturbados…
Sem peso, transmites consolo às almas!
PORTUGAL
2010
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