Beco dos solitários
Congele minhas mãos como gélido frio do
ártico
Abandone meu corpo como em sepulcro
Esqueça-me com amnésia profunda,
Mas no dia em que despertar sem mais quem
Pode voltar sedento e sonde-me,
Quem sabe não estarei tal qual me disse.
Vá por um caminho com reviravoltas
E quando chegar ao beco dos solitários
procure-me.
Pode ser que eu lá me encontre também
E ali mesmo, nas paredes sujas pelos
pichadores, quem sabe flores...
(E... em um circundar da vida, nova mescla
de nós, um florescer ao acaso)
Texto extraído do livro “Você,
meu Porto Seguro” de Teresa Azevedo
Foto extraída do link http://catracalivre.com.br/sp/ar-livre/gratis/travessa-na-zona-oeste-ganha-grafitagem-e-revitalizacao-artistica/
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