Sinto
a seca dos versos.
O papel é caatinga
donde nada brota.
A caneta é espinho
e o longo punhal
que sangraria o Poema
perdeu o corte e a ponta.
A letra bateu asa
e fugiu.
Seco ressecado
estou caminho
de chão batido;
sem destino
de chegada,
sem lembrança
da partida.
A vida é só de ida
2 comentários:
Fábio:
Tudo que escrevo vem da minha emoção.
Você como poeta, apenas tenho a dizer-lhe:
Aceite minhas reverências perante tanto talento!
Quando leio suas poesias penso:
"Nossa... é o que sinto! Eu deveria ter escrito isso!
Parabéns, Fábio, por tão bela inspiração. Às vezes leio e apenas o coração fala, não consigo expressar com palavras o que sinto...
Ah! Parabéns também pelas premiações que vão mundo afora.
Tenho orgulho de ser sua amiga literária.
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