Estrazenha
dos delirios
que se divaga,
nos versos
que São Paulo
afaga
e que a chuva
alaga.
Surrelismo
da arte.
Desse mundo
a parte,
que descreve
a insânia
da vida
e da Verdade
esquecida,
na pós
Pedra Polida.
Desacerto
de ser
Objeto
e Sujeito,
na frase
e na vida
que nunca termina
sem métrica
e rima.
Ou a tolice
dos que
nada fazem
e inertes jazem
na inconsistência
que lhes modela
a ausência.
Nem sempre
a Poesia
é essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário