terça-feira, setembro 20, 2011

Altar de Sacrifício

Profana meu corpo
- o Templo dele -
num Sabá de fúria e desespero.


Crava em mim tua adaga
molhada de cinismo fétido
e diz que me ama.


Joga um feitiço,
acende uma vela vermelha e profana,
desenha um pentagrama,
me faz gozar de quatro
nesse altar


Faz-me sacrílega
desse deus omisso e inclemente
antes que eu comece
a me sacrificar.



(poema do meu livro LEOA OU GAZELA, TODO DIA É DIA DELA) 

2 comentários:

DALVA SAUDO disse...

Poeta Flá Perez:

Fiquei muito feliz ao vê-la aqui participando! Amo suas poesias e sou sua fã.
Espero que continue divulgando suas belas poesias neste blog para enriquecê-lo ainda mais.

Flá Perez (BláBlá) disse...

deixacomigo.com


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