Profana meu corpo
- o Templo dele -num Sabá de fúria e desespero.
Crava em mim tua adaga
molhada de cinismo fétido
e diz que me ama.
Joga um feitiço,
acende uma vela vermelha e profana,
desenha um pentagrama,
me faz gozar de quatro acende uma vela vermelha e profana,
desenha um pentagrama,
nesse altar
Faz-me sacrílega
desse deus omisso e inclemente
antes que eu comece
a me sacrificar.
(poema do meu livro LEOA OU GAZELA, TODO DIA É DIA DELA)
2 comentários:
Poeta Flá Perez:
Fiquei muito feliz ao vê-la aqui participando! Amo suas poesias e sou sua fã.
Espero que continue divulgando suas belas poesias neste blog para enriquecê-lo ainda mais.
deixacomigo.com
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